Autor: livia@brandly.com.br

  • Osteoartrose do Quadril

    Osteoartrose do Quadril

    Esta é uma doença degenerativa crônica que não acomete apenas a articulação do quadril. Apresenta inúmeras, inúmeras causas, sendo a mais comum SINDROME DO IMPACTO FEMORO ACETABULAR. Acontece uma destruição gradual e a longo prazo das superfícies articulares entre a cabeça do fêmur e seu teto (acetábulo).

    O paciente apresenta dor crônica e progressiva na região inguinal. Podem apresentar dores na região glútea e sacral. Muitas vezes esses pacientes acreditam que a origem da dor é na coluna e atrasam o diagnóstico procurando tratamento diversos para coluna. E até colegas desavisados não conseguem diagnosticar a patologia corretamente.

    Quando diagnosticada de forma precoce, os tratamentos são direcionados de acordo com a causa da doença. No site, discorremos sobre algumas das principais patologias que levam a coxartrose e seus tratamentos. Nos diagnósticos tardios, quando a doença está causando dores incapacitantes para o paciente, o tratamento é a artroplastia total de quadril.

    A artroplastia total do quadril é um dos procedimentos cirúrgicos que alcança maior satisfação do paciente na história da medicina moderna. Esse procedimento resolvem a dor e a incapacidade do movimento do paciente. É importante estar atento com a qualidade da prótese ofertada, próteses de baixa qualidade tem durabilidade muito diminuída sendo necessária uma troca da próteses; revisão da artroplastia precocemente.

     

     

  • Fraturas de Acetábulo

    Fraturas de Acetábulo

    As fraturas de acetábulo, na maioria das vezes, são causadas por acidentes automobilísticos e acidentes de trabalho. Ocorrem na região que poderíamos descrever como o orifício que recebe a cabeça do fêmur na pelve, ou quadril. Geralmente no teto logo acima da cabeça do fêmur.

    São consideradas urgências ortopédicas mas devem ser tratadas com mais parcimônia pois devem ser estudas minuciosamente com exames de imagem e planejadas com cuidado. Esses pacientes também são politraumatizados e em certas ocasiões devem esperar o momento certo para que sejam submetidos a cirurgia.

    As opções de tratamento devem buscar a reconstrucão da superfície que articula com a cabeça do fêmur. Quanto mais perfeita for a reconstrução dessa superfície articular melhora o resultado. Mas muitas vezes é impossível essa perfeita reconstrução devido a destruição óssea.

    Essas fraturas muitas vezes complicam com osteoartrose devido destruição óssea citada acima e a lesão da cartilagem que recobre a cabeça do fêmur e também a superfície interna do acetábulo. Essa cartilagem não conseguimos reconstruir em cirurgia.

    Esses paciente podem evoluir a longo prazo para artrose grave que resultam em dores intensas sendo necessária a indicação de uma artroplastia total de quadril.

     

     

     

  • Fraturas Subtrocanterianas

    As fraturas subtrocanterianas já acontecem logo abaixo da junção entre a coxa e o quadril. São as fraturas que ocorrem até 5 cm abaixo do pequeno trocanter.

    Atigem pacientes mais jovens geralmente devido a acidentes de transito ou acidente em trabalho.

    Também devem ser tratadas em regime de urgência. Esses paciente devem ser operados se possível nas primeiras 48hs, sendo ideal trata-los em menos de 24 hs.

    As opções de tratamentos mais atuais são as hastes cefalomedulares, mas podem ser tratadas também com placas do tipo DCS.

    A recuperação depende muito da gravidade da fratura. Geralmente esses pacientes são acometidos de outras lesões associadas; lesões abdominais, torácicas, trauma crânio encefálico, fraturas nos joelhos e outros membros.

     

  • Fraturas do Colo do Fêmur

    As fraturas do colo do fêmur são fraturas que ocorrem na região abaixo da cabeça do fêmur, o colo do fêmur seria o pescoço da cabeça do fêmur.

    Também são fratura com alta incidência em idosos, os pacientes são um pouco mais velhos que os pacientes que sofrem fraturas transtrocanterianas. Também são causadas por queda de própria altura. E esses idosos caem devido a falta de equilíbrio característica da faixa etária. Essa falta de equilíbrio pode ser causada por uso incorreto de medicamentos, perda de massa muscular, hipovitaminoses, etc… Falta de adaptações ergonômicas em casa também são causa de queda. Irregularidades em pisos tanto em casa quanto nas vias publicas podem também causar quedas nessa faixa etária.

    O tratamento é sempre cirúrgico e deve ser realizado em regime de urgência.

    Nas fraturas sem desvio podem ser tratadas com osteossíntese com parafusos. Mas essas fratura são menos comuns que as desviadas. Essas ultimas devem ser tratadas através de artroplastia total de quadril que é a substituição dessa articulação por uma prótese. Na primeira opção de tratamento os pacientes tem a marcha mais restrita por algum tempo. Na segunda opção voltam a deambular com poucas horas pós operatórias.

     

     

  • Fraturas Trocantéricas

    intertrocantérica a junção entre a diáfise do fêmur e o colo do fêmur; região abaixo da cabeça do fêmur.

    As fraturas transtrocantérianas são as fraturas mais comuns no dia a dia do cirurgião do quadril. Epidemiologicamente são fraturas com alta incidência em idosos. Quedas de própria altura são as principais causas.  Geralmente idosos perdem massa muscular e o equilíbrio e caem com mais facilidade. Também são causas de quedas uso indiscriminado de medicamentos para dormir que os deixam sonolentos durante a noite. Outras causas são o uso de calçados inadequados, falta de adaptação ergonômicas para o idoso em casa.

    A indicação do tratamento é sempre cirúrgica. É considerada uma urgência ortopédica devido as complicações que podem causar. O tratamento deve ser realizado dentro de 48hs mas o ideal que seja operado em menos de 24hs. Observamos melhores resultados na recuperação de pacientes operados em menos de 24hs.

    Hoje com as hastes intramedulares a cirurgia é rápida e menos invasiva e o paciente pode deambular nas primeiras horas após a cirurgia. As fraturas mais estáveis também podem ser tratadas com placas tipo DHS. E também permitem o apoio com rapidez.

    É importante que pacientes acometidos com essas fraturas sejam encaminhados para tratamento de osteoporose pois passam a ser grupo de risco para novas fraturas.