Categoria: Doenças e Lesões

  • Osteoartrose do Quadril

    Osteoartrose do Quadril

    Esta é uma doença degenerativa crônica que não acomete apenas a articulação do quadril. Apresenta inúmeras, inúmeras causas, sendo a mais comum SINDROME DO IMPACTO FEMORO ACETABULAR. Acontece uma destruição gradual e a longo prazo das superfícies articulares entre a cabeça do fêmur e seu teto (acetábulo).

    O paciente apresenta dor crônica e progressiva na região inguinal. Podem apresentar dores na região glútea e sacral. Muitas vezes esses pacientes acreditam que a origem da dor é na coluna e atrasam o diagnóstico procurando tratamento diversos para coluna. E até colegas desavisados não conseguem diagnosticar a patologia corretamente.

    Quando diagnosticada de forma precoce, os tratamentos são direcionados de acordo com a causa da doença. No site, discorremos sobre algumas das principais patologias que levam a coxartrose e seus tratamentos. Nos diagnósticos tardios, quando a doença está causando dores incapacitantes para o paciente, o tratamento é a artroplastia total de quadril.

    A artroplastia total do quadril é um dos procedimentos cirúrgicos que alcança maior satisfação do paciente na história da medicina moderna. Esse procedimento resolvem a dor e a incapacidade do movimento do paciente. É importante estar atento com a qualidade da prótese ofertada, próteses de baixa qualidade tem durabilidade muito diminuída sendo necessária uma troca da próteses; revisão da artroplastia precocemente.

     

     

  • Fraturas de Acetábulo

    Fraturas de Acetábulo

    As fraturas de acetábulo, na maioria das vezes, são causadas por acidentes automobilísticos e acidentes de trabalho. Ocorrem na região que poderíamos descrever como o orifício que recebe a cabeça do fêmur na pelve, ou quadril. Geralmente no teto logo acima da cabeça do fêmur.

    São consideradas urgências ortopédicas mas devem ser tratadas com mais parcimônia pois devem ser estudas minuciosamente com exames de imagem e planejadas com cuidado. Esses pacientes também são politraumatizados e em certas ocasiões devem esperar o momento certo para que sejam submetidos a cirurgia.

    As opções de tratamento devem buscar a reconstrucão da superfície que articula com a cabeça do fêmur. Quanto mais perfeita for a reconstrução dessa superfície articular melhora o resultado. Mas muitas vezes é impossível essa perfeita reconstrução devido a destruição óssea.

    Essas fraturas muitas vezes complicam com osteoartrose devido destruição óssea citada acima e a lesão da cartilagem que recobre a cabeça do fêmur e também a superfície interna do acetábulo. Essa cartilagem não conseguimos reconstruir em cirurgia.

    Esses paciente podem evoluir a longo prazo para artrose grave que resultam em dores intensas sendo necessária a indicação de uma artroplastia total de quadril.

     

     

     

  • Fraturas Subtrocanterianas

    As fraturas subtrocanterianas já acontecem logo abaixo da junção entre a coxa e o quadril. São as fraturas que ocorrem até 5 cm abaixo do pequeno trocanter.

    Atigem pacientes mais jovens geralmente devido a acidentes de transito ou acidente em trabalho.

    Também devem ser tratadas em regime de urgência. Esses paciente devem ser operados se possível nas primeiras 48hs, sendo ideal trata-los em menos de 24 hs.

    As opções de tratamentos mais atuais são as hastes cefalomedulares, mas podem ser tratadas também com placas do tipo DCS.

    A recuperação depende muito da gravidade da fratura. Geralmente esses pacientes são acometidos de outras lesões associadas; lesões abdominais, torácicas, trauma crânio encefálico, fraturas nos joelhos e outros membros.

     

  • Fraturas do Colo do Fêmur

    As fraturas do colo do fêmur são fraturas que ocorrem na região abaixo da cabeça do fêmur, o colo do fêmur seria o pescoço da cabeça do fêmur.

    Também são fratura com alta incidência em idosos, os pacientes são um pouco mais velhos que os pacientes que sofrem fraturas transtrocanterianas. Também são causadas por queda de própria altura. E esses idosos caem devido a falta de equilíbrio característica da faixa etária. Essa falta de equilíbrio pode ser causada por uso incorreto de medicamentos, perda de massa muscular, hipovitaminoses, etc… Falta de adaptações ergonômicas em casa também são causa de queda. Irregularidades em pisos tanto em casa quanto nas vias publicas podem também causar quedas nessa faixa etária.

    O tratamento é sempre cirúrgico e deve ser realizado em regime de urgência.

    Nas fraturas sem desvio podem ser tratadas com osteossíntese com parafusos. Mas essas fratura são menos comuns que as desviadas. Essas ultimas devem ser tratadas através de artroplastia total de quadril que é a substituição dessa articulação por uma prótese. Na primeira opção de tratamento os pacientes tem a marcha mais restrita por algum tempo. Na segunda opção voltam a deambular com poucas horas pós operatórias.

     

     

  • Fraturas Trocantéricas

    intertrocantérica a junção entre a diáfise do fêmur e o colo do fêmur; região abaixo da cabeça do fêmur.

    As fraturas transtrocantérianas são as fraturas mais comuns no dia a dia do cirurgião do quadril. Epidemiologicamente são fraturas com alta incidência em idosos. Quedas de própria altura são as principais causas.  Geralmente idosos perdem massa muscular e o equilíbrio e caem com mais facilidade. Também são causas de quedas uso indiscriminado de medicamentos para dormir que os deixam sonolentos durante a noite. Outras causas são o uso de calçados inadequados, falta de adaptação ergonômicas para o idoso em casa.

    A indicação do tratamento é sempre cirúrgica. É considerada uma urgência ortopédica devido as complicações que podem causar. O tratamento deve ser realizado dentro de 48hs mas o ideal que seja operado em menos de 24hs. Observamos melhores resultados na recuperação de pacientes operados em menos de 24hs.

    Hoje com as hastes intramedulares a cirurgia é rápida e menos invasiva e o paciente pode deambular nas primeiras horas após a cirurgia. As fraturas mais estáveis também podem ser tratadas com placas tipo DHS. E também permitem o apoio com rapidez.

    É importante que pacientes acometidos com essas fraturas sejam encaminhados para tratamento de osteoporose pois passam a ser grupo de risco para novas fraturas.

     

  • Osteoporose

    Osteoporose

    A Osteoporose é caracterizada pela perda de massa óssea, resultando no enfraquecimento dos ossos e tornando-os mais propensos a fraturas.

    A condição em si não manifesta sintomas como dor ou restrição de mobilidade. Portanto, indivíduos com predisposição genética ou fatores de risco para a doença devem realizar um acompanhamento próximo com um médico especialista.

    O diagnóstico da Osteoporose é estabelecido por meio do exame de densitometria óssea, que avalia a densidade dos ossos.

    Como é o tratamento?

    O tratamento da Osteoporose é abordado de maneira multidisciplinar, envolvendo mudanças de hábitos, suplementação de nutrientes e o uso de medicações orais e injetáveis específicas. A colaboração entre um endocrinologista, nutricionista e ortopedista é essencial para manter a doença sob controle.

    Em casos de lesões decorrentes da osteoporose, o ortopedista pode recomendar o tratamento mais adequado, seja ele conservador ou cirúrgico, dependendo da gravidade da situação. Essa abordagem integrada visa melhorar a qualidade de vida do paciente e prevenir complicações associadas à fragilidade óssea.

  • Fraturas da pelve

    Fraturas da pelve

    A fratura pélvica afeta os ossos do quadril, sacro e cóccix, formando o anel pélvico. Pode ou não envolver a ruptura desse anel, indicando a fratura de pelo menos dois locais.

    Geralmente, essas lesões ocorrem após traumas de alto impacto, fraturas acetabulares (quando a cabeça do fêmur é pressionada contra o acetábulo) ou devido à osteoporose, especialmente em pacientes idosos. As fraturas pélvicas resultam em intensa dor na região da virilha, mesmo em repouso, e essa dor aumenta consideravelmente ao caminhar. Além do desconforto, alguns pacientes podem apresentar inchaço e hematomas.

    Sinais como sangue na urina, dificuldade ou incapacidade de urinar, incontinência urinária ou sangramento retal ou vaginal indicam possíveis lesões em outras estruturas, enfatizando a importância de um diagnóstico rápido e preciso para fraturas pélvicas.

    Como é o tratamento?

    Nas fraturas pélvicas estáveis, em que o paciente pode andar sem ajuda, podem não ser necessárias cirurgias. Nestes casos, o controle da dor é alcançado por meio de medicamentos específicos.

    Nas fraturas instáveis, a cirurgia é mandatória. Existem diferentes técnicas disponíveis, como a fixação de pinos externos ou a utilização de placas e parafusos. A escolha da técnica mais adequada depende do tipo de fratura e da gravidade da lesão, sendo determinada após uma avaliação médica detalhada.

  • Fraturas do acetábulo

    Fraturas do acetábulo

    As fraturas do fêmur, especialmente na região do quadril, são comuns em pacientes idosos e frequentemente resultam de quedas simples no ambiente domiciliar. Em contraste, em pacientes mais jovens, essas fraturas são menos comuns e geralmente decorrem de traumas de alto impacto, como acidentes automobilísticos ou quedas de altura.

    Sinais de alerta para lesões no fêmur incluem dor intensa e súbita no quadril ou coxa, deformidades na perna afetada e dificuldade para andar ou levantar-se. Existem vários tipos de fraturas femorais, afetando diferentes partes do osso, sendo crucial um diagnóstico preciso e precoce para uma intervenção adequada.

    Como é o tratamento?

    A abordagem cirúrgica imediata após o trauma (preferencialmente dentro de 2 dias) é a melhor maneira de tratar a disfunção. A cirurgia é geralmente indicada, exceto para pacientes com doenças cardiovasculares, pulmonares ou neurológicas muito avançadas.

    Em pacientes idosos, a colocação de prótese de quadril (total ou parcial) é frequentemente recomendada. Por outro lado, em pacientes mais jovens, o uso de placas e parafusos para fixação dos tecidos é preferido. Em alguns casos, tipos específicos de fraturas femorais podem exigir fixação com hastes metálicas intraósseas, sejam curtas ou longas, destacando a importância do diagnóstico preciso do tipo de lesão antes da cirurgia.

  • Fraturas do Fêmur no Idoso e Adulto Jovem

    Fraturas do Fêmur no Idoso e Adulto Jovem

    As fraturas do fêmur, principalmente na região do quadril, são muito comuns em pacientes idosos e geralmente ocorrem após quedas simples no ambiente domiciliar.

    Em pacientes jovens, as fraturas femorais são menos comuns e quando acontecem são decorrentes de traumas com alto impacto, como acidentes automobilísticos ou quedas de altura.

    Entre os sinais de alerta para alguma lesão no fêmur, podemos destacar a dor intensa e súbita no quadril ou na coxa, deformidades na perna afetada e a dificuldade de andar ou se levantar.

    Existem vários tipos de fraturas no fêmur, em diferentes partes do osso. O diagnóstico preciso e precoce é fundamental para intervir corretamente.

    Como é o tratamento?

    O procedimento cirúrgico logo após o trauma (no máximo 2 dias depois) é a melhor forma de tratar a disfunção. Apenas pacientes com doenças cardiovasculares, pulmonares ou neurológicas muito avançadas não são candidatos a passar por cirurgia.

    Em pacientes idosos, na maioria dos casos é indicado a colocação de prótese de quadril (total ou parcial). Já em pacientes jovens, damos preferência para o uso de placas e parafusos para fixação dos tecidos.

    Alguns tipos de fraturas femorais podem precisar da fixação com hastes metálicas intra-ósseas curta ou longa. Por isso, o diagnóstico do tipo de lesão é essencial antes da cirurgia.

  • Osteonecrose da Cabeça do Fêmur

    Osteonecrose da Cabeça do Fêmur

    A osteonecrose da cabeça do fêmur é uma das causas de artrose no quadril das mais comuns. Acontecem em indivíduos jovens e possuem varias causas. Trauma, alcoolismo, diabetes, uso crônico de corticoide, doenças reumáticas, distúrbios da coagulação, drepanocitose são algumas causas da doença.

    A patologia se apresenta com dor aguda na região inguinal e pode causar incapacidade de deambular. Os pacientes muitas vezes tem dor na região glútea posterior o que dificulta o diagnostico confundindo o doente e colegas que acreditam que o problema é na coluna. A doença também pode causar dores na região medial do joelho.

    O diagnostico é confirmado através de Ressonância Nuclear Magnética; padrão ouro para a doença.

    O tratamento quando ocorre o diagnostico precoce pode ser feito através de uma cirurgia mais simples. Utilizamos a descompressão cirúrgica da área necrótica com enxerto ósseo. Após essa cirurgia o paciente não pode pisar com o membro operado por 6 semanas. Os resultados são variados e mesmo com esse tratamento as vezes evoluem mal.

    Quando há o diagnostico tardio da doença, já com artrose estabelecida na articulação, o único tratamento indicado, quando o paciente sofre com dores importantes, é a artroplastia total de quadril. A artroplastia total do quadril é um dos procedimentos na medicina moderna que proporciona maior satisfação para o paciente. Este procedimento resolve com muito sucesso a patologia do paciente.

    Se você apresenta dor inguinal procure um especialista para avaliação.

     

  • Síndrome do Piriforme

    Síndrome do Piriforme

    A Síndrome do Piriforme é uma condição inflamatória que afeta o músculo piriforme, localizado no quadril e responsável pela estabilização da pelve e movimentos de rotação da coxa.

    Nesta síndrome, o nervo ciático pode ser comprimido devido à contração excessiva do músculo, resultando em dor intensa no quadril e nas nádegas.

    Além das características anatômicas individuais, fatores como o excesso de exercícios ou de peso na região glútea podem agravar o problema, sendo mais comum entre atletas, especialmente ciclistas e corredores.

    Os sintomas incluem dor nas nádegas, coxas e região lombar, acompanhada por sensação de formigamento e fraqueza ao realizar movimentos de rotação, como cruzar as pernas.

    Como é o tratamento?

    O tratamento da Síndrome do Piriforme envolve diversas abordagens:

    – Medicamentos: Utilização de analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares para controlar a dor e os sintomas.
    – Fisioterapia: A fisioterapia, com supervisão médica regular, desempenha um papel crucial na melhoria da mobilidade local.
    – Infiltrações: Aplicação de medicamentos diretamente no ponto da dor, podendo ser associada a terapias secundárias como acupuntura e massoterapia.
    – Toxina Botulínica:Uma abordagem moderna que envolve a aplicação de toxina botulínica para imobilizar o músculo piriforme, reduzindo o atrito com o nervo ciático.
    – Opção Cirúrgica: Indicada em casos mais graves, quando as opções conservadoras não proporcionam melhora significativa.

    A escolha do tratamento dependerá da gravidade do quadro e das características específicas de cada paciente, sendo essencial a avaliação médica para determinar a abordagem mais adequada.

  • Tendinite Glútea

    Tendinite Glútea

    Tendinite glútea é a patologia mais comum em consultórios dos especialistas em quadril. Os médicos costumam chama-la de bursite trocantérica mas na grande maioria das vezes a bursa não é acometida e sim os tendões dos glúteos. Acometem mais comumente mulheres após os 40 anos de idade.

    Os pacientes queixam de dor na região lateral do quadril e podem irradiar para a coxa, as vezes tem dificuldade de ficar muito tempo em pe ou muito tempo assentada. Alguns pacientes tem muita dor na lateral da coxa e dificuldade para dormir. Pode acontecer dores nas lateral do joelho associado a doença.

    O tratamento é baseado em medicamentos, infiltração com medicações diversas e fisioterapia. Alguns pacientes são beneficiados com terapia de onda de choque. Quando ocorre a falha do tratamento conservador indicamos cirurgia. Mas muito poucas vezes indicamos cirurgia pois na grande maioria melhoram com o tratamento não operatório.

  • Síndrome do Impacto Fêmoro Acetabular

    Síndrome do Impacto Fêmoro Acetabular

    A Síndrome do Impacto Fêmoro Acetabular é causada pelo contato do colo do fêmur com a borda do acetábulo (cavidade recebe a cabeça do fêmur), esse conta acontece com a flexão da coxa em amplitudes maiores. Acomete pacientes adultos jovens (20 a 50 anos).

    Os pacientes apresentam, em estágios iniciais da doença, dores na virilha geralmente após atividades físicas. Podem sentir também dores na região dos glúteos. Num estagio mais avançado as dores se tornam continuas e incapacitam o doente a para atividades de impacto repetidos, exemplo: corrida, saltos e as vezes até em caminhadas.

    O diagnostico é confirmado através de Radiografias com incidências especiais e Ressonância Nuclear Magnética.

    O tratamento inicial é fisioterápico, medições anti-inflamatórias e analgesia. Mudança de atividades que provoquem o impacto devem ser estimuladas. O objetivo do tratamento conservador é conseguir aumentar a anteversão acetabular fortalecendo alguns grupos musculares e alongando outros grupos.

    Na presença de lesão cartilaginosa podemos indicar infiltração com acido hialurônico e tentar preservar a articulação.

    O grande problema da síndrome do impacto fêmoro acetabular, é que a longo prazo, pode levar a articulação coxo femoral a degeneração completa; coxartrose. Devido a esse risco deve-se identificar precocemente a doença para evitar o risco de evolução para artrose.

    As cirurgias são indicadas na falha do tratamento conservador. A cirurgia mais indicada é a Artroscopia do Quadril onde podemos raspar os excessos ósseos causados pela doença. Podemos tratar também através de artroscopia lesões cartilaginosas. Esse procedimento é chamado de cirurgia preservadora do quadril por poder evitar a progressão da doença para coxartrose.

    Se você apresenta dores no quadril procure seu especialista o mais rápido possível. Uma avaliação de um profissional especializado pode evitar problemas graves.