Fraturas da pelve

A fratura pélvica afeta os ossos do quadril, sacro e cóccix, formando o anel pélvico. Pode ou não envolver a ruptura desse anel, indicando a fratura de pelo menos dois locais.

Geralmente, essas lesões ocorrem após traumas de alto impacto, fraturas acetabulares (quando a cabeça do fêmur é pressionada contra o acetábulo) ou devido à osteoporose, especialmente em pacientes idosos. As fraturas pélvicas resultam em intensa dor na região da virilha, mesmo em repouso, e essa dor aumenta consideravelmente ao caminhar. Além do desconforto, alguns pacientes podem apresentar inchaço e hematomas.

Sinais como sangue na urina, dificuldade ou incapacidade de urinar, incontinência urinária ou sangramento retal ou vaginal indicam possíveis lesões em outras estruturas, enfatizando a importância de um diagnóstico rápido e preciso para fraturas pélvicas.

Como é o tratamento?

Nas fraturas pélvicas estáveis, em que o paciente pode andar sem ajuda, podem não ser necessárias cirurgias. Nestes casos, o controle da dor é alcançado por meio de medicamentos específicos.

Nas fraturas instáveis, a cirurgia é mandatória. Existem diferentes técnicas disponíveis, como a fixação de pinos externos ou a utilização de placas e parafusos. A escolha da técnica mais adequada depende do tipo de fratura e da gravidade da lesão, sendo determinada após uma avaliação médica detalhada.