As fraturas do fêmur, principalmente na região do quadril, são muito comuns em pacientes idosos e geralmente ocorrem após quedas simples no ambiente domiciliar.
Em pacientes jovens, as fraturas femorais são menos comuns e quando acontecem são decorrentes de traumas com alto impacto, como acidentes automobilísticos ou quedas de altura.
Entre os sinais de alerta para alguma lesão no fêmur, podemos destacar a dor intensa e súbita no quadril ou na coxa, deformidades na perna afetada e a dificuldade de andar ou se levantar.
Existem vários tipos de fraturas no fêmur, em diferentes partes do osso. O diagnóstico preciso e precoce é fundamental para intervir corretamente.
Como é o tratamento?
O procedimento cirúrgico logo após o trauma (no máximo 2 dias depois) é a melhor forma de tratar a disfunção. Apenas pacientes com doenças cardiovasculares, pulmonares ou neurológicas muito avançadas não são candidatos a passar por cirurgia.
Em pacientes idosos, na maioria dos casos é indicado a colocação de prótese de quadril (total ou parcial). Já em pacientes jovens, damos preferência para o uso de placas e parafusos para fixação dos tecidos.
Alguns tipos de fraturas femorais podem precisar da fixação com hastes metálicas intra-ósseas curta ou longa. Por isso, o diagnóstico do tipo de lesão é essencial antes da cirurgia.